sexta-feira, março 27, 2009

Fotografia.



É por essas e outras que eu adoro essa coisa de "surpresa por ser fotografado".

quarta-feira, março 25, 2009

O retorno de Tofu.



Para aqueles que não conheceram; Tofu

terça-feira, março 24, 2009

Horrorshow 2.



Uma amiga acabou de me perguntar como foi o festival Just a Fest.
Transcrevo aqui o que respondi:
-como foi o show?
diz me tudooooooo
-aaaaaaaaaaaaaaaaaaah
Agora eu vou sofrer um verdadeiro bug na linguagem.
Minha linguagem não é capaz de expressar como foi a noite de ontem. Não encontrar palavras, sons, gesto... desespero total. Você entende?
Mas a coisa mais sincera e boba que posso te dizer é; FOI DO CARALHO!!!!

sábado, março 21, 2009

Conclusão 1 ou piada interna 2.

E no final das contas, só os zumbis nos querem de verdade.
Zumbis, já está na hora, hã.




quinta-feira, março 19, 2009

Marla Singer.


-15 seconds, please, please. 15 seconds, don't open your mouth.
-Ok.
-Marla. I'm trying to tell you that I'm sorry. Because what
I've come to realize is that I really
like you, Marla.
-You do?
-I really do. I care about you and I don't want anything bad to happen to you
because of me. Marla, your life is in danger.
-What?
-You need to leave town for a while. Get out of any major city and just go camping or something.
-You're an insane person.
-No, no, I've involved you in something terrible that's about to happen.
-No. Shut up, shut up! ... Listen, I tried, Tyler. I really tried. I know you did. There are things about you I like. You're smart, you're funny, you're spectacular
in bed. But you're intolerable. You have very serious emotional problems. Deep-seated problems for which you should seek professional help.
-I know, and I'm sorry.
-Yeah, you're sorry, I'm sorry, everyone's sorry. But... I can't
do this anymore. I can't. And I won't. I'm gone.
-You can't leave, Marla, you're not safe!
-No! Leave me alone!
-Marla, I'm trying to protect you.
-I don't ever want to see you again!
-That's fine, if that's what it takes... You wait. Wait right here. Hold it
right there.
-...
-Take this money and get on this bus. And I promise you. I will never
bother you again if that's what you want. Please get on the bus. Please get
on the bus!
-Why are you doing this?
-Because they think you're some kind of a threat. I... I can't explain it
right now, just trust me. If I see where you're going, you will not be safe.
-I'm not paying this back. I consider it asshole tax.
-That's fine. Remember, stay out of major cities for at least a couple of days, OK?

-Tyler. You're the worst thing that ever happened to me!






Engraçado, não?

Corra direto para o fogo!

terça-feira, março 17, 2009

Escutar.


Fica aquela saliva seca a roçar a lingua, o tempo, a boca.
Esperar os labios racharem.
A espera ainda não fez brotar o sangue entre os dentes.
Ainda estou na mesma posição desde aquele até logo.

Gegen Die Wand

"Minha querida Saniye com o cabelo ondulado.
Estou triste por causa de você
Estou triste porque não há amor em seus olhos"
Contra a Parede (2004)
dir. Faith Akin


http://riotages.blogspot.com/

segunda-feira, março 16, 2009

O estrangeiro.

Opacos.

- Certeza?!

- Certamente.

No time line marcavam 1h 15min.

O sol nesse instante estava contra todos.

- Ótimo. Terei o que verdadeiramente mereço.

- Certamente.

Dentro de pouco tempo todos estavam desidratados.

Água salgada por todos os lados.

- O que mais você sabe?

- Senhor, não devo adentrar em detalhes... Mas certamente ela olhou profundamente em seus olhos com um sorriso nos lábios. Sua respiração era profunda. Em um determinado momento pensei que ela tocaria seu rosto. Ela recuou ao perceber que estava sendo observada por um terceiro.

Delírio constante abatia a cada um daquela roda.

Reencarnações e profecias eram jogadas ao vento.

- Realmente é uma pena ter esses olhos opacos.

- Certamente.

sexta-feira, março 13, 2009

Cena do dia. 2

quinta-feira, março 12, 2009

Espera.

A bateria atacava com ira o seu momento solo. Os copos eram distribuídos de forma quase mecânica pelos homens com bloquinhos no bolso.

A mesa ao lado estava vazia, alias, a mesa do meu lado esquerdo. Do lado direito, estavam acomodados um casal muito singular. Ele, esguio, tremulo, olheiras profundas que não parava de falar. Ela, arqueada, batom borrado, extremamente calada. Suas ações automáticas fazem-me lembrar dos bibelôs a corda, a bailarina, o cuco, os suíços com a marreta.

O trompete entra como quem se esgueira até a colméia cheia de mel. O gelo derrete no espaço vazio que o copo em minha mesa está.

Na mesa antes vazia, senta-se uma figura que julgo ser um homem. Apressado, saca um aparelho eletrônico do casaco e começa a falar sozinho. Sua mão estendida procura os olhos daqueles que servem. Percebo que o relógio que usava era digital e preto, o mesmo relógio infantil que eu usava no começo da década de 90.

O sax dança com o contra-baixo de forma lânguida e ritmada como uma respiração. Minha espera chega ao fim, Karênina senta ao meu lado. Sua expressão de esgotada só realça seu olhar direto para o meu comprimento.

Como sempre ela pede um duplo de alguma coisa habitual. Ela continua a olhar, espera algo mais do que um simples gesto.

- Dimitre, o que acontece? O que houve?

Tremendo, continuo calado.

- Mas que diabos Dimitre! Fala comigo, o que aconteceu com você? – ela se aproxima, e segura minha mão esquerda.

Aquele toque, aquela pele. Não tive como me conter, o seu toque foi um choque sensorial que percorreu todo meu corpo e culminou em um calafrio na base da nuca. Agarrei-a, beijei sua boca profundamente, procurava algo profundamente naquele beijo. E eu sempre encontrava, apesar de ser totalmente inexplicável. Ao olhá-la, percebo sua perplexidade de sempre. Percorro minha boca até o ouvido direto.

- Saudade... saudade amor.

Cena do dia.


- Você tem alguma idéia do quanto é louco?

- Você se refere à natureza desta conversa?

- Eu me refiro à natureza da sua pessoa!

terça-feira, março 10, 2009

La Passion de Jeanne D'arc

De Carl Theodor Dreyer, 1928

"Mache menschen ändern sich nie" [2]

Eu exclamo, como é dificil obter algo palpável nesses tempos de zero e um, zero e um, zero e um...


I want you to
really listen to me.
You can swallow a pint of blood before you get sick.

segunda-feira, março 09, 2009

domingo, março 08, 2009

"Be honest with me
Really you could be frank..."
"...there's no connection to myself..."
"...symbols clashing everywhere"
"Freak out... Doesn't matter what you believe in"
"Nothing is real
And nothing to get hung about"

"...first you have to know... not fear... know... that someday you're gonna die. You have to give up"


s'd s l night.

sábado, março 07, 2009

Night And Day

Night and day, you are the one
Only you beneath the moon or under the sun
Whether near to me, or far
Its no matter darling where you are
I think of you

Day and night, night and day, why is it so
That this longing for you follows wherever I go
In the roaring traffics boom
In the silence of my lonely room
I think of you

Day and night, night and day
Under the hide of me
Theres an oh such a hungry yearning burning inside of me
And this torment wont be through
Until you let me spend my life making love to you

Day and night, night and day

sexta-feira, março 06, 2009

Rumo ao ventre.

Anormais correm pelas ruas sem sinais.
A tinta gasta, o asfalto rachado, a vida que tende a seguir em todo artificialismo barato que empreguina a suposta organização dos civilizados.
Os anormais correm atrás de outros anormais. O viscoso liquido rubro escorre por toda a parte. Nada existe mais. Não como era antes.
Ele voltou com a sua metade para a grande mãe. O selvagem nunca foi tão humano para aqueles que o abraçam. Estamos em um estagio nômade. Viajando, os dois.
Nunca sem o outro.
A terrível noite silvestre mais uma vez trás a desculpa para nos entrelaçar e dormir ao som de murmúrios de com o outro.
A fogueira se estende perante as horas frias.
Os corpos quentes sobrepõe o medo de um ataque repentino.

Um dia encontramos um antigo local turístico abandonado. Agora mais preservado que nunca.
Era uma gruta extensa. Ela deu a idéia de segui-la, ele desconfiado com o escuro de seu intimo preferiu acender uma tocha com que tinha de mais próximo.
Entraram.
Viram coisas fabulosas feitas pela a ação artística do tempo. Figuras imaginativas brotavam das paredes. E chegarão em saguão de proporções inalcançáveis pelo diminuto ponto de fogo estendido pelo receio dos dois. Ela agarrava o seu braço e erguia os ombros de forma graciosa.
Após esse estagio da gruta, viram um túnel estreito, porém com uma passagem de ar incomum. Com certeza era uma outra saída. No meio do caminho até a outra extremidade, perceberam um estranho brilho nas rochas que os rodeavam. Uma luz de cor ainda não definida. Era tudo muito úmido e lameado. O túnel sofre um leve desnível. Seguiram o seu curso para baixo. Ela escorrega e cai. Ele não a deixar ir e segura forte sua mão. Então os dois caem e deslizam em direção a luz que intensificava ainda mais.
Os dois são jogados em uma galeria maior do que a anterior.
A dor da queda não é maior do que a incredibilidade de seus olhos.
No centro dessa nova galeria havia uma lagoa com cores brilhantes indescritíveis. Perceberam que não existia uma fonte de luz externa. A luz era emitida do fundo da lagoa e por causa dos cristais em sua borda, a luz sofria alguma espécie de refração e criava cores nunca antes contempladas pelos dois. O teto no alto os confundiam, tinha o exato formato do céu a noite, estranharam ao percebe-lo pois lá fora ainda era de dia. Haviam inumeros pontos luminosos ao longo de sua extensão, que agrupados assemelhavam-se a constelações nunca antes vistas. Não havia nenhuma presença de seres vivos, pelo menos nenhum em movimento. Proximo a agua, avistaram uma pedra que de tão perfeita parecia esculpida pelo mais talentoso dos escultores, tinha a aparência magnifica de uma coruja que não importe onde você esteja, ela sempre estará olhando você nos olhos. Parecia uma espécie de gardião do luminoso lago. Pesar de espantados, se entre olharam. Com um beijo, resolveram mergulhar. O que movia ambos estava claro, ir além, conhecer. Saber o que estar por vir, não importa o que ou de onde. Rumo ao infinito. Provavelmente eles descobriram o que de mistério abitava as profundezas daquelas translúcidas águas. Provavelmente ao descobrir eles encontraram algo a mais em si mesmos. Nunca mais foram vistos...




quarta-feira, março 04, 2009

Red Moon.

Alasca, 4 de março de 1999.

Minha obrigação de escrever, não.
Escrevo por que quero expressar-te o que tenho aqui. Mas agora chego ao ponto intransponível dessa carta mal iniciada, o ponto onde devo exigir o mais apurado sentido viceral do que a razão das palavras binárias... Tudo por que estou pensando na ultima vez que nos falamos. Sua voz mais doce e enibriante do que o mais europeu dos Absinthos, suas pausas, seus pedidos para não me preocupar, seus engasgos ao te elgoiar profundamente.
Você sabe que minha vontade é voltar, reencontrar a estrada para o El Dorado e ficar com você de vez. Sentir sua alva pele novamente, devorar seu cheiro, cravar mais do que as mãos em você. Preciso dos seus olhos amor...
Não consigo escrever, não consigo corrigir-me, por que voltar a ler o que já está escrito é como entrar em um looping de dor e grito.
Ficarei bem, por que quero voltar.
Diga ao espelho que você tem alguem para receber...


Continuo...
...Ich muss meinen Herz in dir

Uma Caroline chamada Coraline.


3D lisérgico.
3D salva-me da realidade!

terça-feira, março 03, 2009

Recomendado.

"-É necessária uma força de 227 kg para esmagar o crânio humano.
- Mas a emoção humana é muito mais delicada."

Cashback.

segunda-feira, março 02, 2009

Metade crua.


The ability to love. The inability to love... The hunger to love.
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...depois desse ponto onde a dor torce e distorce tudo, toda letra A tem meu nome.
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domingo, março 01, 2009

Intensidade 1965

Partiu-me com um querer descomunal.
Meus restos no chão são atacados por insetos voadores-devoradores.
Você tinha desespero nos olhos ao tentar afasta-los de mim, por que não queria nada em vão, não queria compartilhar o sumo com mais ninguém.
Com um sorriso, você junta todos os pedaços jogados em todas as direções.
Impossivel recompor-me, então, com os meus olhos em sua mão esquerda e com o coração extremamente pulsante em sua mão direita... decidiu trocar seu olho esquerdo com o meu, também decidiu aos prantos ir além...
Ter dois corações batendo em seu peito...

Ich muss meinen Herz in dir