sábado, agosto 16, 2008

O Titã.

O Titã em busca de sua uníca verdade, o amor. Amor esse personificado na Morte, a dama do definitivo.
Em um encontro o Titã proclama tal amor e deseja ser correspondido.
No alto de sua posição e dotada de um charme pueril, a Morte declara o seu querer:

- Como um mortal transpõe o medo nato de sua própria condição lançando-se na impresibilidade do fim completo, para exigir daquela que tudo alcança, que sempre é alcançada, o que ele mal pode compreender, esse tal de amor?
- Contudo, não posso aliar-me a um mortal que tenha como a conquista uma meta para sua existência.
- Por outro lado, acariciando-me com uma tarefa s
imples, porderás alcançar a minha mão sem temer as consequências de tal ato. Aniquile a metade inerte da população universal! Assim, na sexta lua, retorne.

Com a satisfação nos labios e a preocupação no olhar, o Titã já sabe o que e como fazer para satisfazer a vontade da Morte.
O centro de tudo. De onde saiu toda criação.

Na sexta lua, o seu retorno.

A missão comprida, adentrando no salão mórbido argumenta em alto tom:
-Eu entrei no coração do universo e desafiei o todo-poderoso pelo domínio da existência.

-A vitória foi minha não porque tenha triunfado em uma batalha de vontades, mas porque não havia NINGUEM para me DESAFIAR. O reci
no estava vazio.

-Todos os teólogos estavam errados sobre haver um guia divino com julgamento celestial.

-O poder supremo, o divino nada mais era do que uma força, uma ordem concentrados em ENERGIA ILIMITADA esperando o primeiro conquistador que chegasse e a dominasse.

-Nunca hove um PAI SUPERIOR, uma entidade celestia
l ou um ser-todo-poderoso. Havia apenas uma direção a vontade criativa do caos.

-Conquistei o que era o conquistado, agora eu sou o Ele, e tenha o universo mais vazio como certeza de meu amor.

Em um ato, ele alcança a mão da desposada Morte. Mão essa que retrocede em forma de receio. Sua voz foi ouvida pelos seis cantos do palácio, ela:

-Não o quero! Agora você é poderoso demais, está acima de mim, de todos. Não posso aceita-lo como amado e sim como mestre. Não sou digna de você e abandono meu titulo por vergonha de mim mesmo. Adeus!

O deus nada pode fazer a não ser contemplar o seu próprio ego em meu a solidão de seu reino, o tudo. Mesmo assim, ele ainda pode ser visto e reconhecido como a estatua de pedra que se tornou. E todos sabem que aquela estatua era o Titã que nada alcançou com o que conquistou, apenas a lembrança coletiva de seu nome. Que todos dizem hoje e sempre. Nome esse que está cravado na estatua: THANOS.

domingo, agosto 10, 2008

The Fall

Um filme de Tarsem Singh.
Grande promessa.





























sábado, agosto 02, 2008

Puer aeternus!


Jovem que sou, discordo de toda passagem onde nos acusam de leviandade ou irresponsabilidade. O mundo não é meu, nem o futuro... Isso faz parte de um paradoxo sem resolução. Como jovem o mundo é, como velho digo a um novato que a responsabilidade já não é mais minha.

Você sabe o que é nimesulida?

Um anti-inflamatório muito receitado por dentistas em casos de inflamação no pré-nato ciso.
A extração do ciso é o inicio da morte do individuo jovem dentro de uma convivência social.

Talvez seja melhor demosntrar a melhor parte, o amago. A verdade.

Jovem para sempre.
Para sempre Grotesco.



Tiagho D.

sexta-feira, agosto 01, 2008