Red Moon.
Alasca, 4 de março de 1999.
Minha obrigação de escrever, não.
Escrevo por que quero expressar-te o que tenho aqui. Mas agora chego ao ponto intransponível dessa carta mal iniciada, o ponto onde devo exigir o mais apurado sentido viceral do que a razão das palavras binárias... Tudo por que estou pensando na ultima vez que nos falamos. Sua voz mais doce e enibriante do que o mais europeu dos Absinthos, suas pausas, seus pedidos para não me preocupar, seus engasgos ao te elgoiar profundamente.
Você sabe que minha vontade é voltar, reencontrar a estrada para o El Dorado e ficar com você de vez. Sentir sua alva pele novamente, devorar seu cheiro, cravar mais do que as mãos em você. Preciso dos seus olhos amor...
Não consigo escrever, não consigo corrigir-me, por que voltar a ler o que já está escrito é como entrar em um looping de dor e grito.
Ficarei bem, por que quero voltar.
Diga ao espelho que você tem alguem para receber...
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