quarta-feira, março 28, 2007

A Hard day's Night of the living Dead

Beatles contra uma orda fanática e morta. O zumbis.





Edição perfeita.

sexta-feira, março 23, 2007

O Homem que Derreteu

O que contarei entre texto ou fantasia dita é a mais pura verdade sobre aquele que me deu vida e não criou, meu pai.

Maláquias era o nome do avô e Salomão o pai que tentou viver. Eu prefiro ser chamado de Barthô. Maldita família cristã.
Papai anda no vale da morte eternamente agora. Segue parte da historia de seu fim, conto isso graças a um tio alcooolotra pois sabe-se de que o alcool é soro da verdade para aqueles de figado fraco.
Salomão era tido como grande para aquela cidade diminuta. Seus sonhos nunca passaram das fronteiras de pastos ou estradas a megalópoles. Ali era seu reino. E preferia manter-se ali, como o conto bíblico ele era rei naquele lugar. Seu nome tinha o peso de letras de aço e sua mente tinha a capacidade de manter e aumentar esse status, nunca para fora dos limites provícianos, sempre concentrando poder e loucura em uma area jeca.
Influente, tornara-se prefeito 3 vezes. Casamentos foram igualmente 3 também.
Então aos 36 anos acontece o que nunca aconteceu naquele lugar. O circo chega.
O circo.
Paro aqui para explicar p/ os mais lerdos de plantão:
O circo é diversidade cultural naqueles tempos de chumbo. Como um micro-cosmos ambulante que ambulanteia por todos os cantos. E aquela cidade só o conhecia através de livros ou revistas.
A distancia era um complicado termo para explicar o isolamento de tudo.
O circo.
Salomão sabia que começaria inevitavelmente uma invasão mundana do mundo exterior a sua barreiras internas. O dono daquela fantasia toda era um homenzarrão tão intenso quanto tudo que a tenda abriga. Nelson, ou Boi para todas crianças dos locais caipiras onde a trupe passava.
- Sr. Prefeito Salomão, onde está o ouro? Hahahaha. - não podia ter começado "piormente" aquela conversa o sr. Seu Boi.
- Muito engraçado. O vocês querem aqui? São comunistas? Por que se forem devo dizer o ultimo comunista foi enforcado em dia de São João. - Papai nunca diría isso a um estranho sem que o estranho não fizesse seu pior trocadilho biblíco, coisa que abominava o rei santo.
- Hahaha. Pode ter certeza que o nosso leão só come comunistas mal passados. Entre por favor, vamos falar do espetaculo que trago em minhas mãos.
Era uma tenda.
Sr. Seu Boi e Salomão conversam sobre termos e tempo de espetáculo.
Já era hora de apresentar minha mãe que no circo apresenta-se.
A mulher Barbada.
Não, não tenho probelmas com minha barba....não posso dizer o mesmo a respeito de minha irmã.
A mulher barbada e Salomão olham-se e a unica coisa que tira desses olhares afiados é estranhesa mutua.
Os dias passam. Papai nunca foi rancoroso, era justo. Portanto se tornou chegado do Boi bipíde.
- Olha prefeito, você é um cara legal, gostaria de lhe mostrar algo, tipo um segredo da trupe... melhor, um segredo de família. Mas acho que você não... bom, tomar uns tragos primeiro?.
Político e curioso como era, sua falsa educação o faz responder prontamente.
- Mas você pergunta ainda? Tem coragem de peguntar? Só espero que o que você vai botar no copo seja uma especiaria do teu circo.
- Isso aqui não é daqui do circo. - Nelson saca uma garrafa de fada verde do meio de um saco flanelado. - Mas o que tenho para lhe mostrar depois, com certeza.
Quatro doses são o suficiente.
Salomão alto. - Quero umn banheiroor!
- Ó é.... a tendaa do buraco é a esquerdda!
O sair da tenda mestre com o trançar.entrelaçado das pernas saloménicas foi um acontecimento inusitado para aqueles de fora fitavam o Prefeito encharcado. Tenda do buraco, o alívio.
Tenda do buraco a Mulher Barbada entra afoita, um engano.
Salomão prefeito que no momento tinha impetos de rei, puxa a barba para proximo de seu corpo cabaliante. E descobre que debaixo de uma baraba existia um corpo 'voluptoso', o beijo, a calça abaixada, o roçar da barba por fazer e o da barba gigante, o pau na (ironicamente) buceta raspada. Trepada mais que rapida e orgasmo de ambas as partes, só um gozo involuntario por parte dele.
Gostaria de ter conhecido papai-rei.
Ele volta e entra na tenda mestre novamente, com o rosto rosado e ofegante. Questionado ele responde:
- Um contraa tempoo, um contraa tempoo no buracooo.
E aquele que foi apenas contra tempo rapido foi um suficiente para conceder aquele que escreve e a irmã que aqueles que lêem não conhece.
- Coff....Rann-haann, então.. você sabe, nós aqui temos diversas tendas.. e é uma delas que eu quero te mostrar. - O boi se levanta e oferece uma goma negra e uma mão para o prefeito.
- Hã... o que é isspo....ops, isso aqui?
- Coma, ....éé um aqquecimento antes.
Eles caminham entorno da grande lona principal. O céu está estrelado.
A tenda "Urukaik".
Uma pequena tenda com uma fogueira ascesa dentro dela.
Os dois entram, o calor é infernal.
O grande Boi Nelson joga uma mistura aquosa no fogo e sai.
O varpor branco que sobe ao chegar no teto da tenda se torna laranja. O cheiro de canfôra enxarca todo o pequeno espaço livre. Salomão também exarca-se com o propio suor. Ele começa se dilatar e retrair logo em seguida. A bolsa que ele carregava contia um gravador de voz que pretendia utilizar com o dono Nelson.
Em uma hora ele relata tudo para que a maquina grave.
As alucinações são intensas e o popular prefeito treme diante das revelações. Enxerga o passado, presente, futuro e o passado novamente.
As cores permeiam seu globo ocular. Ele não aguenta tantas coisas que passam em sua frente.
Ele vê um calendario, um ceifador, uma dançarina, uma vaca... tudo.
Seus olhos doem. Seu coração para sem sentimento algum. Desmaiado cai sobre as brasas do carvão... as labaredas queimam sem piedade primeiro seu grande problema no momento, seus olhos, e depois todo o resto.
Dizem os relatos, que meu pai foi encontrado como fosse um plastico retorcido pelo calor.






Tiagho D.

quinta-feira, março 22, 2007

O contra-folk.... B.D>

Stuck Inside of Mobile with the Memphis Blues Again


Oh, the ragman draws circles
Up and down the block.
I'd ask him what the matter was
But I know that he don't talk.
And the ladies treat me kindly
And furnish me with tape,
But deep inside my heart
I know I can't escape.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Well, Shakespeare, he's in the alley
With his pointed shoes and his bells,
Speaking to some French girl,
Who says she knows me well.
And I would send a message
To find out if she's talked,
But the post office has been stolen
And the mailbox is locked.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Mona tried to tell me
To stay away from the train line.
She said that all the railroad men
Just drink up your blood like wine.
An' I said, "Oh, I didn't know that,
But then again, there's only one I've met
An' he just smoked my eyelids
An' punched my cigarette."
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Grandpa died last week
And now he's buried in the rocks,
But everybody still talks about
How badly they were shocked.
But me, I expected it to happen,
I knew he'd lost control
When he built a fire on Main Street
And shot it full of holes.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Now the senator came down here
Showing ev'ryone his gun,
Handing out free tickets
To the wedding of his son.
An' me, I nearly got busted
An' wouldn't it be my luck
To get caught without a ticket
And be discovered beneath a truck.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Now the preacher looked so baffled
When I asked him why he dressed
With twenty pounds of headlines
Stapled to his chest.
But he cursed me when I proved it to him,
Then I whispered, "Not even you can hide.
You see, you're just like me,
I hope you're satisfied."
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Now the rainman gave me two cures,
Then he said, "Jump right in."
The one was Texas medicine,
The other was just railroad gin.
An' like a fool I mixed them
An' it strangled up my mind,
An' now people just get uglier
An' I have no sense of time.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

When Ruthie says come see her
In her honky-tonk lagoon,
Where I can watch her waltz for free
'Neath her Panamanian moon.
An' I say, "Aw come on now,
You must know about my debutante."
An' she says, "Your debutante just knows what you need
But I know what you want."
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.

Now the bricks lay on Grand Street
Where the neon madmen climb.
They all fall there so perfectly,
It all seems so well timed.
An' here I sit so patiently
Waiting to find out what price
You have to pay to get out of
Going through all these things twice.
Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again.



Pânico! Invade e percorre toda a estrutura da minha espinha como um incrível baque provocado por um grande choque frenético que faz retorcer.me em meu próprio eixo. Essa invsão que se dá é o subterfúgio da vida para mais uma vez atacar.me na cara toda aquela realidade cruel. Alí eu estava, paralísado....sozinho em uma cidade onde a gana é uma virtude, completamente podre e transtornado pelo narcoquetel que usei durante esses dias de estádia aqui, agora eu estava sem nenhum trocado, nenhuma história concreta para contar.
Como poderia reverter toda essa situação?



Tiagho D.

Eu recomendo e ponto

Já vi ano passado e oficialmente estreia sexta (23/03).



O Cheiro do Ralo.
direção: Heitor Dhalia (o surpreendente)

The Devil's Rejects




Lembrando que tanto este filme e tanto o da postagem anterior o diretor é Rob Zombie ex-vocalista do White Zombie, quem conheceu a banda como eu (uma decada atras) sabe do que eu estou falando.


PS: Bom, vale o mesmo PS anterior.

House of a 1000 corpses



Digamos... horror sem frescuras.



PS: Devido ao enorme teor de insanidade desse filme, recomendo p/ aqueles que realmente curtem o genero. Isso NÃO é um filme de adolecente.

domingo, março 18, 2007

O jazzz.

John Coltrane.

Camarada.







Os acordes começaram, eu ainda fumo meu gelo.
Tamanha vontade de estar aqui. Segurando o seu pedestal ela sorri, o que deve passar pela cabeça dela?
Insolubridade aparte eu seco meu gelo até o fim. Alterei perfeitamente meus ouvidos e comecei a embriagar as re-ações, meus atos agora não importam. Subo no palco, com a minha boca eu a beijo como nunca e com a minha mão esquerda apunhalo-a com um garfo de molusco.




Tiagho D.

A reclamação.

A tranformação de um meio de comunicação depende sempre do imutavel interlocutor e do sempre voluvel receptor. Não há escapatoria no mundo moderno. A comunicação é a grande mascara que protege TODAS as empresas e governos arbritarios.
Ponho meu head.phone, é hora de 'logar', o supervisor olha e desaprova meu quinto atraso em duas semanas. Mais seis horas jogadas fora na vida. Aqui nada aprendo. Aqui nada cresço. Não me importa as aflições ignorantes e futeis de mais (do mesmo) um cliente. Seis horas. Seis horas.
A culpa não é dos 'telemarketeiros' vulgos operadores que nada operam. Eles nada mais são que desculpadores profissionais para qualquer empresa que tenha um SAC. Empresas essas de comerciais nostalgicos ou de uma grande excelencia, empresas que desprezam totalmente clientes idiotas, a venda de seu produto, seja lá qual for, é a etapa final do contato com esse povinho que tem um plastico magnetico ou um papel numerado valioso.
Sentado enfente de um computador, não faço nada, nada produtivo. Atendo, atendo. O segredo é ser o mais minimalista possivel, no vestuario, no comportamento, na fala. Não ser notado é uma arte. Mas é quase impossivel, eu sou monitorado, vigiado por cameras e por clientes rancorosos que podem me queimar. Não ligo para isso, amanha posso ser demitido e logo adimitido por outro antro terceirizado que inves das algemas lhe aprisiona com um head.phone, não ache que esses SACs são da propria empresa, a empresa não quer te escutar, isso é mentira! ...Se sou um numero nessa sociedade, quero ser um C.P.F e não um C.N.P.J, mas finjo ser sempre que recebo meu salario diminuto.
A comunicação é o grande cancer do ser humano, por ela propagamos ideais e entramos em deveras guerras, por ela fazemos tudo, por puro egocentrismo ou por pura vergonha.

Retiro meu head e minha cabeça tambem, já deu as minhas seis horas. A esperança acaba, ela só dura quatro horas e meia.









Tiagho D.

quinta-feira, março 15, 2007

Eu recomendo e quero emprestado.

El Topo & Holy Mountain



Se alguém que tiver um dos dois já sabe.

quarta-feira, março 14, 2007

Notas do Autor.

Espaço reservado para qualquer coisa direta produzida pelo autor desse blog.

Eu recomendo ficar em casa.

Me sinto extremamente prejudicado pela minha complexa estrutura corporal.
Todas as terminações nervosas, neurônios, impulsos eletricos que libera e expressam através de uma reação orgânica e emocional.
Como uma "simples" (uma hora e meia de relógio) extração de um ciso pode causar tantos problemas? Se estou escrevendo agora é graças a uma tonelada de analgesicos. Se respiro pela boca, doí pra caralho, se deito e fico inérsico... doí e doí e doí, ficar parado alastra a dor, tenho dor de ouvido, ouvido direito já inutilizado, maldito ciso.
Mas tenho a força do grande publico deste blog infernal.
Recebi um comentario fabuloso que decidi até postar aqui:
Ele prefere não se expor, contudo deixarei as iniciais... ah, é um comentario estrangeiro, em seguida segue o texto traduzido (mal traduzido):

De H.Ml. da California, EuA.

"Caro, eu fazia um rapido retrospecto enquanto o 'ouvia' falar. Eu me perguntava se daríamos todos sob o mesmo teto. Imaginando vi que nós seis estavamos agora espremidos no outro quarto, que não passava de um cubículo.
- Dá para todos - dizia A.Rd. - Por Deus, vocês não vão querer muito espaço... há a casa toda.
...Todos temos problemas, eu por exemplo, a cada foda com ela, tinha certeza que outra idéia brilhante tinha sido assassinada. Se Mll. estivesse dísponivel somente apenas quando precisasse dela e não aparecesse em momentos inoportunos - exatamente quando ele se achava num momento de criação -, seria formidável.
...É muito monótono para você? Azar o seu."
317,476.


Você entendeu? Pois é.
Mas é um comentário internacional, muito chic.

Bom, tentarei passar esses dias em casa, sem trabalhar, sem nada. Estou a um passo para colocar presilias nos meus mamílos, afinal se vou ter uma dor constante eu terei com estilo.






Autor.


terça-feira, março 13, 2007

Com muita dor p/ escrever.

Depois eu posto.

sexta-feira, março 09, 2007

Notas do Barthô.

Espaço reservado para observações, historias, crônicas e afins... do Barthô. Tema de hoje:

Psicodelía em negro.alví
(show no Museu do Ipiranga 25/01/07)


E lá estava todas aquelas pessoas molhadas e esgarçadas a espreita de uma banda em um palco qualquer.
Vejo tudo aquilo a distância, odeio musícos, amo a musica, lembro até do incidente que tive com um fulano rotulado de Arnaldo Antunes ..mas não vem ao caso.
Não há muita coisa a dizer da primeira banda diurna. O dia distância tudo e a banda parecia tocar como se estivesse em Recife.
Maconha, "padê" e pinga colorida para todos aqueles que também seguiam para terra do frevo através de atabaques e guitarras distorcidas..

Malditos musicos.

Lembro de uma certa ocasião que conversei com o unico musico de quem tenho um profundo inojado.apreço...
Tomando meu café em um boteco chique qualquer. Lendo a bula de um anti-inflamatorio que tomava na epoca. Sem mais, sinto uma presença que me observava ao lado de minha mesa.
Era Tom Zé.
Pensei logo -"Ah merda! Mais um tropicalista metido a besta não!"- pensamento pensado disparo um olhar de uma letaleza só para questionar sem palavras o que o sr. Zé fazia ali.
Felizmente ele percebeu.
E se justificou:
- (sotaque indecifravavel) Olhe menino, eu não sou muito fã não de tatuagens, tá me entendendo? Mas a sua - apontando p/ o meu braço direito - tatuagem é muito massa!

A minha resposta para esse, digamos, infortuno só foi possivel por
conta de um possível efeito colateral do anti-inflamatório-inflamável.
Respondo:
- Te pago um café. Senta logo!
Depois disso não me lembro de mais nada, nem da conversa nem
dos cafés... só de palavras soltas, do tipo: buceta, merda, natural, descaléticavel, ambidestro entre outras.
Foram duas horas.


As vezes eu acho:
Aqueles lêem-me não conseguem acompanhar o maldito fluxo de pensamento que me meto a escrever, então prometo que irei mais devagar. Afinal velocidade não combina com cabeça estacionada.


Os mundanos geriátricos.
Quero fazer uma ressalva aqui. Desde de criança escutei essa banda que finalizou a noite da independência. Então o que se passou nesse show em particular não quero relatar por motivos obvios.
Fica uma letra no lugar do relato:

" Amei a velocidade
Casei com 7 planetas
Por filho, cor e espaço
Não me tenho nem me faço
A rota do ano-luz
Calculo dentro do passo
Minha dor é cicatriz
Minha morte não me quis

Astronauta...

Nos braços de 2.000 anos
Eu nasci sem ter idade
Sou casado sou solteiro
Sou baiano e estrangeiro
Meu sangue é de gasolina
Correndo não tenho mágoa
Meu peito é de sal de fruta
Fervendo num copo d'água

Astronauta... "


Barthô.

one road back to Persia

There was only one road back to L.A.
US INterstate 15. Just a flat out highspeed
burn through baker and barston and Bordeau.
Then on the hollywood freeway straight
into frantic oblivion, safety, obscurity,
just another freak in the freakdom
We've gone in search of the american dream
and it hadn't been layed fuck around, a waste
of time. There was no point in looking back,
fuck no! Not today, thank you kindly.
my heart was filled with joy. I felt
like a monster reencarnation fo Rachel Aleger.
A man on the move, just sick
enough to be totally confident...





Primeiro vem o impacto... depois a percepção.

Contrato feito vim aqui me despedir desse baque, contudo, fiz hora
extra no ocidente, talvez tempo demais para quem não queria sair da cama.

Meio confuso?

Claro.

Minha cama enorme me abrigou naquele dia
de folga, melhor... me aprisionou naquele dia de
folga.

Recebo uma visita repentinamente... um homem
que não conheço entra pela janela do meu apartamento
que localiza-se na confortavel cobertura de um mega
cortiço de 18 andares.


Eu, semi-nu deitado no meu quase carcere.

Ele, semi-nu tambem, careca e barbudo, talvez
com seus 35 anos entrando pela minha janela. Como?

- Quem é você? Como você subiu aqui? O que você
quer aqui? - Seria mais daquelas frases clichês de
cinema clean-non-surprise se não fosse o fato de
quem estivesse proferindo tais jargões fosse
exatamente o invasor e não o invadido.

Sua careca brilhava na meia-luz, isso era pessimo... pasmado eu só pensava
incessantemente não sei porque nas palvras de
meu falecido pai; - Não se pode confiar em alguem
que raspa o seu proprio cabelo - e o eu-moleque pergunta;
- Mas se o cabelo simplesmente cai? - e com o punho cerrado como
um pantera negra retruca; - Mais um motivo para não confiar em um careca,
nesse caso meu filho nos mostra que o individuo está sendo penalizado pela
natureza por alguma merda que ele tenha feito antes, aí daquele
que não tem cabelo.

O que eu carrego da minha infância?

Um black.power até o ombro. Tipo sangue bom.





Tiagho D.
(texto antigo)

quinta-feira, março 08, 2007

QUe merdA.

São Paulo sitiada por causa de um sujeito que trafica legalmente guerra p/ todo o planeta.
Um puta transito, um puta calor...
Eu preferia os zumbis!

terça-feira, março 06, 2007

O simulacro como morte.














Jean Baudrilard

*1929 +2007







http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u69086.shtml

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Black Mina´s travel

Continuação de um conto que ainda não existe...


De minha parte achei fabulosa aquela resposta, porém, so sad.
Então na rodoviaria deixei bem claro que: "Estou indo só para resolver umas paradas aí" (leia-se nas entre linhas cobrar, ameaçar e ser ameaçado).
E no alto de seu olhar destro ela se despede com todo calor de uma geleira inteira..."Tomara que você nunca mais volte de lá Barthô, você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida!", a porta do onibus fecha-se diante mim, parado nos degrais da entrada do onibus, sem.graça e desnudo por escutar tamanho tapa.moral.
4:35am
Enfim chego, está tudo em uma cortina palida/calida, neblina..
- Ei camarada! Tem lugar p/ ficar? - se ele não tivesse o sotaque mineiro eu juraria que era um boliviano que abordará logo depois de descer.
- Lugar? Não, o que você sugere Paco?
- Rs... Oíah, me nome é Firmino, tem a pousada do Oremó , que dá uma oíadinha?
- Quanto?- pergunto antes dele dar as costasp/ apontar o caminho.
- 40 conto a diaria. Quarto limpinho, banheiro, por 60 podemos servir outras coisas...
Nem presciso dizer que concordei com a oferta do boliviano.Firmino? Preciso?
O sol levantou.
Pego tudo que preciso e vou atrás de que me importa.

Ao que parece ela não mora mais nessa cidade, ao que parece.
Sei que ela está aqui, morando no meio do mato, isso porque depois que fui embora me disseram que ela havia 'virado' rajneesh, natureba e todas essas bobagens de cidade grande (ela era de Recife e reclusou-se há dois anos dizendo-me: "que eu tinha que mudar, que o quente é viajar, cabelo grande é o astral e amor agora é grupal!".
Passo enfrente do cemiterio onde não há mortos, subo a colina. Está lá o casebre de sempre, o casebre do Faraó. Mas só o casebre sem a bicho-grillo que procuro.
Passo enfrente da igreja onde não há Cristo, viro a esquina. Está lá a biroska de sempre, fechado assim como tudo que procuro.

Embora o nada resultou em nada até o momento, o meu vicio começa a latejar, então é hora de recorrer o peruano.Firmino.Ramirez.
- Olha, aqui tem 50 e eu gostaria de tudo o que você pode conseguir com ela.
-hummm- esse som me soou tão estranho como uma musica do Astake.
O Paco.mineiro vai em busca do que lhe pedi, fico ali no meu quarto.
Sinto cheiro de Jasmin, a porta se auto bati para chamar-me a atenção de que tem alguem querendo falar comigo ou com alguém que esteja no quarto também, olho, ninguém no quarto só a minha sombra, talvez a pessoa-de-fora queira falar com a sombra de dentro, mas por que a porta não se auto bateu p/ chamar a atenção da sombra?
Delirando abro a masô.porta.

- Olá seu merda...
Eu só olhei, e ela ali.
Eu com a mochila nas costas ela continua...

- Olá, a sua busca terminou, seu bosta!
- Não, ela sempre continuará pela minha miseravel tolice!





Continua acima. A noite.
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Tiagho D.

segunda-feira, março 05, 2007

Definição

Dor: Para sentir dor basta você ter deveras terminações nervosas espalhadas por toda a extensão da pele, musculos e ossos. Para você sentir dor precisa de algo que insinue ou indique que vai doer. Pode ser trauma fisíco ou no caso se você for um 'serUmano' pode ser um trauma no campo sentimental... bom, se esse for o caso não é preciso das deveras terminações nervosas espalhadas por toda a extensão da pele, musculos e ossos... só é preciso de uma outra figura, ser ou persona que pode ser até você mesmo mas você mesmo não pode saber.
" Bastante de porquê! Seja ele danado para um cão."
A indecisão: ela paralisa e impede o prosseguimento do contra-ataque, a cura da dor, nesse momento a resposta dos oráculos é sempre morte. Pânico. Dois pontos se destacam no pós-pânico, "Entidimento", pausa para a racionalização do estigma...e a "Beleza" que na verdade é a domesticação da aflição (que nos impele à procura) por meio do prazer oferecido. A união desses dois conceitos predispõe à fé, que é a condição necessaria para o recebimento di la dolce vita nesse plano ou no plano eterno.



Eu tinha dois cisos do lado direito, agora tenho um problema ambidestro.


A boca é o ponto fraco de qualquer homem.
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Tiagho D.

sexta-feira, março 02, 2007

sabe sabido

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Para aqueles que passarem por aqui:


Voltarei.
Reformulação...................loanding
















tiagho D.