segunda-feira, maio 07, 2007

Estrelas nos ombros.

Entre as sardas brancas daquele incrivel céu interiorano ela atravessa as ruas pacatas junto com os moradores do breú, os cachorros.
Uma hora atrás, ela despede-se daquele que a considerou uma perfeita mulher, ele despede-se daquela que o considerou o cara mais idiota que conheceu na vida.
Duas horas depois.
Seu destino era o desligamento total de suas inumeras lembranças, lembranças aquelas que desperta-lhe um sentimento de asco total.
A noite, a musica. Pretende mergulhar. Mergulhar na alegria barata.
O bar, Blue Fun. Diria que o nome é meio contraditorio.
Reduto rico e internacional da cidadela.
Entrada. - Oi! - Olá - Você veio linda?
Conhecidos, desconhecidos conhecidos dos seus conhecidos. E mais blá blá blá, era só o que podiam oferecer.
Ela nada podia fazer. Poderia dançar e esperar um alguem. Morena, linda, curvas e tatuagens.
Musica, algum eletronico pasteurizado qualquer. Ela avitsa um gajo muito do bello. Face avermelhada pelo calor, drogas e o sol. Corpo atletico, pessimo gosto para roupas. Mais ainda assim de uma beleza masculina impar.
Seu sorriso incontido em uma troca de olhares é o estopim para uma aproximação:
- Oi gata! - ela relevou o comentario e retrucou:
- E aí? Você não é daqui não é? - seu copo já não estava mais cheio.
- Não sou não, eu sou paranaense mas estou morando em Amsterdãn!- seu peito infla.
- Nossa, Holanda?- seu interesse aumenta.
- É, eu sou ciclista e vim participar de uma prova aqui na cidade. - seus dentes parecem mais brancos.
- E você está dormindo aonde? - sua imaginção aflora por um sexo semi-internacional.
- Estou na casa de uma amiga, aquela ali! - se braço aponta para a moça, mas não era isso que ele quer mostrar, seus musculos, braço, antibraço.
- Ah sim, (oi!)! - ela acena para a concorrente.
- Bom, eu vim falar como vc por que quero te perguntar algo.
- Sim, pode falar
- Você é lesbica?- sorriso mantido.
- Como é que é? - furia brotada.
- Eu queria te agitar para minha amiga, tem jeito?
- ...
- É porque vc tem essa tatuagem de estrela aí eu pensei que você fosse, você não é?
- Vai se foder!
- Calma, lá em Amsterdãn as lesbicas usam essa tatoo e...
- Amsterdãn o caralho! Você está em Americana filho da puta! - frustração e raiva são carregados pelos gritos que chamam a atenção de todos.
Enfim aqueles lhe ofereciam blá blá blá pode então oferecer algo a mais. Vingança.
O pseudo-holandês é levado para fora.
É incansavelmente espancado por seis rapagões. Tem suas pernas quebradas (a direita em dois lugares e a esquerda fratura esposta do fêmur) e saliva de nossa heroína em sua cara.





Tiagho D.

4 comentários:

Sidarta Martins disse...

Caralho!

Ainda bem q eu nunca cruzei com a sua heroína nas vezes que fui à Americana.

Abraços,

Tarzan ® disse...

Eita porra que povo violento. hehehehe
Fratura esposta é foda ein. rs
Isso deve doer um bocado.

Muito bom seu conto.

Blog Esponja ®
www.blogesponja.net

Anônimo disse...

caraca não sei d foi vc mesmo q escreveu mais se foi
cara ....não tenho explicação

simplesmente foda(foi mal o palavrão

parabens mesmopelo posts

depois passa no meu blog
http://blog-do-rato.zip.net/
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blz abraço

Guilherme Gomes Ferreira disse...

huhauahauahuhauauh uia!
bah, é o meu sonho cuspir em alguém q eu tenho raiva hahahahaa

mas aaaaa que violência ôÔô

valeu, muito tri a estória. Valeu!