sexta-feira, janeiro 13, 2006

Quinta's Black Nights


-Sede, tenho!-






Subúrbio................no trem eu embarco. Hoje é dia de Satã. Especificamente, da mulher dele. Amigos brotam através dos bytes do outro espaço, um espaço agora colorido. Outro. Eles dizem outro para mim, para o mimo, para o minimo. Minimamente contente hoje.
Mas as possibilidades são otimas.
Certo. Agora. Favores não consegui....pobre Gabriela (faxineira de cenas de homicidios), tanto é sua vontade de fuga e eu não consigo transformar a mentira em uma verdade palpavel.
Terno, por que a dama de exofre gosta de alinhamento.
Chapéu, por que a dama da dor quer boémia.
Dinheiro, por que o dia não virá.
Pronto, vamos lá. Sua casa está mais alegre. Cores no hall. Mulheres, sempre. Minha atual linha bon vivant permite alguns flertes. Memorias recentes, onde estão? Meia hora sentado tentando a procura dessas lembranças. Nada.
Vamos lá. Tenho conhecidos que conheciam o outro, eu sou estranho agora. Mas a diversão hoje é a verdadeira comparada com a de ontem.

- Bartô, toma!- e um copo assim se fez na minha frente.
Olhei e vi-me naquele fundo etilico.
BTX², uma evolução da antiga bate-testa. Tomei. Meu amigo, oferece outro e sussurra em meu ouvido esquerdo:
- Bartô, toma.....a lucidez é uma mera questão de uma ordem lembrada, se não a lembranças não a nada......nem chão, nem olhos!- disse em uma voz suave e doce como a de um amante. Admito que desconfiei de suas intenções sexuais depois disso.
E tomei o segundo.


Os porões. A musica. As pessoas.
A musica inverteu o que já se encontrava invertido.
O porão com suas cores perambulantes que na verdade não existiam.
As pessoas que me aguarravam...desconfio que não eram pessoas, eram sombras, mas aguarravam mesmo assim.

Realmente.....não há mais chão!
A batida de um som adoradamente odiado em um passado recente, converge, condensa meus olhos. Tambem não existe mais olhos. Não existe o eu do meu outro. Eu era o outro do meu outro que por sua vez era eu.
Ludibriado por tudo...reverte bocas...sinto tesão...não sei quem está na minha frente, só sei que aquilo pegava em meu pau. Gemi de prazer, mas não de satisfactione...confuso.
Parar, mas não parava...derrepente eu estava enrabando alguém....corri pelo chão de marshimelow.....Hall de novo, com o terno desajustado, sem chapeu e com o pau de fora balançando. Patético. Fui ajudado, uma conhecida, agora amiga sabia.
- Poxa Bartô, tanto tempo que não o vejo e você nesse estado?
Ela ajuda-me a sentar, e disse em seu inglês perfeito:
- Go a ready Space's Monkey!- uma fala de filme querido.
Tudo treme, e não sei se foi por causa de meu entorpecimento, mas o chão abre. Harpas, um som divino sai desse buraco.

E assim fui tragado por ele.

Depois, era outro lugar....consegui abrir os olhos depois da queda.
Meu quarto. Eu estava lá. Por que?
Msn....mais bytes.
E algo aconteceu...


Eu aconteci! Eu!







ThiagO D.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mart diz nada:

Tralálá...
Introspecção c/ toque de limão..
Sede
Ai ai...

Cuida-te red-boy