domingo, janeiro 08, 2006

A mente é uma coisa engraçada. Uma hora, outra hora.
O fortalicimento é estranho. Duas horas, outro dia.
Ontem destrui os meus espinhos, cantei e cantei. Dancei polka sobre meu caixão. Agora o vazio é uma vantagem minha que pode destruir todas as vertentes de minha vida.
Estranho de mim. Novo, eu alcancei. Choro pela amizade perdida, e até agora foram subtraidas duas, uma masculina e outra feminina.
Mas porque não sou mais o mesmo?
Porque não me desespero agora mesmo?
Porque eu não tenho mais condições ou motivos para chorar?
Novo. Novo...
Onde estão meus pesadelos? Que saudade deles.
O vazio é uma senhora sem rosto, mas estranhamente familiar.
Hoje eu cortei meus pulsos, mas não sangrei. Aliás, de ontem para hoje, tentei desesperadamente torturar-me sadicamente, beijei a mão de meu carrasco.
E nada.
Vazio.
Estou vivo hoje, sem sangrar.
E digo com certeza que a reclusão de nada adianta a aqueles que utilizaram do disturbio de sentimentos para se manterem bem. A fraquesa.
Rezo por essa pessoa reclusa. Pois ela cometerá o mesmo pecado de que eu sofri.
Agora eu.
Livre. Não mais Icaro. Simplesmente Bartô.
Sem asas de cera. Mas Com Longas Pernas.
Bartô.
Bartô.
Te amo meu NovO querido.

Bem
Bem
Bem

Estranhamente bem.






Esse é a ultima postagem de semi-biografia. E foram três com essa.




ThiagO D.

2 comentários:

Anônimo disse...

ee uivante!
Realmente o domingo foi legal p/ ti.
Q texto, rapaz rapaz
A loca de novo?
Tentar de novo?

kikikiki.

Anônimo disse...

Bom.
Estranhamente bom...